CONFIGURAÇÃO DE NODES - Iccp
Configuração de Nós
Cada nó (node) define a configuração de um dispositivo cliente ou servidor. Pode-se configurar um único node cliente, um único node servidor ou um de cada modo no mesmo canal.
Os dois nodes no mesmo canal serão totalmente independentes mas utilizarão a mesma conexão tcp -ip.
Nodes clientes podem se comunicar alternativamente com até duas estações servidoras que sejam redundantes, e tenham o mesmo modelo de dados. Uma estação primária e uma estação backup. Os nodes servidores somente aceitam comunicação com um cliente.
A figura seguinte mostra a lista de parâmetros para a configuração das estações do node. Na descrição dos campos abaixo, aqueles que tem a apalavra Cliente, ou Servidor, logo após o nome do campo, são opções somente usadas neste modo indicado.
Primary Station
IP Address - Endereço IP do equipamento servidor ICCP.
Port – (nó cliente) Número da porta usada na conexão Tcp Ip na qual o servidor com o qual vai se comunicar, estará em listening, nesta comunicação. Pode-se usar qualquer número acima de zero, mas o número 102 é o definido como padrão pela norma IEC.
Listening Port – (Nó Servidor) Número da porta, do endereço TcpIp que será utilizada pelo modo server para esperar (listen) uma conexão vinda do cliente. O número padrão para este protocolo é 102. Podem ser utilizados outros números, e principalmente devem ser usados números diferentes, no caso de vários canais servidores no mesmo projeto.
Mode - O modo de atuação deste node: Client ou Server.
Bilateral Table Name - deve ser preenchido com um texto identificador da tabela bilateral. O mesmo a ser indicado no cliente para esta associação. Se for deixado vazio, não será criada tabela bilateral. Definidos com o mesmo nome no cliente e servidor
Domain - É o nome do domínio específico a ser utilizado para os pontos deste modelo de dados. Este nome deverá aparecer no endereço de cada ponto na tabela POINTS. Definidos com o mesmo nome no cliente e servidor
AP Title e AE Qualifier - Normalmente, o AP Title e o AE Qualifier são importantes para a conexão entre cliente e servidor. Estes são os identificadores LOCAIS, deste modo Cliente ou servidor. Eles são usados por padrão pela pilha de protocolo para associar clientes a servidores. Também são usados para associar tabelas bilaterais a clientes conectados, o que é importante para implementar o controle de acesso adequadamente. O título AP é um identificador de objeto ITU (OID). Consiste em uma sequência de números separados por pontos. O qualificador AE é um único valor inteiro.
Analog Reading polling rate (ms) – (Cliente) Periodicidade em milissegundos na qual devem ser feitas solicitações de leitura das varáveis analógicas (REAL e DISCRETE). Utilizado tanto para o domínio ICC como para as variáveis do VCC. Se for ZERO nenhuma leitura de variáveis analógicas por amostragem será feita.
State Reading polling rate (ms) – (Cliente)Periodicidade em milissegundos na qual devem ser feitas solicitações de leitura das varáveis digitais (STATE e STATE SUPPLEMENTAL). Utilizado tanto para o domínio ICC como para as variáveis do VCC. Se for ZERO não será feita leitura de variáveis digitais por amostragem.
Quando estas taxas de amostragem são diferentes de zero, é ativado o mecanismo de aquisição de dados de variáveis por amostragem. São criadas até 4 listas de variáveis a serem usadas em solicitações de Leituras em tempo real: Duas listas de Digitais (uma com variáveis do VCC e outra para o domínio) e duas de analógicas, para o VCC e domínio. Não são incluídas nestas listas as variáveis que já estejam definidas como pertencentes a data sets, se temporizadores para amostragem de data sets também não forem ZEROS.
Data Set T1 polling rate (ms) - (Cliente)Periodicidade em milissegundos na qual devem ser feitas solicitações de leitura de Data sets, que forem definidos na tabela Points, com a sigla deste tempo T1. Utilizado tanto para o domínio ICC como para as variáveis do VCC. Também será utilizado este tempo para a amostragem de data sets, para os quais não houver definição de temporizador na tabela POINTS. Se for ZERO nenhuma leitura de data set por amostragem. com esta definição, será feita.
Data Set T2 polling rate (ms) - (Cliente) Periodicidade em milissegundos na qual devem ser feitas solicitações de leitura de Data sets, que forem definidos na tabela Points, com a sigla deste tempo T2. Utilizado tanto para o domínio ICC como para as variáveis do VCC. Se for ZERO nenhuma leitura de data set por amostragem. com esta definição, será feita.
Data Set T3 polling rate (ms) - (Cliente) Periodicidade em milissegundos na qual devem ser feitas solicitações de leitura de Data sets, que forem definidos na tabela Points, com a sigla deste tempo T3. Utilizado tanto para o domínio ICC como para as variáveis do VCC. Se for ZERO nenhuma leitura de data set por amostragem. com esta definição, será feita.
Quando as taxas de amostragens de data sets são diferentes de zero, é ativado o mecanismo de aquisição de dados de data sets por amostragem cíclica. Caso haja definição de criação de data sets dinâmicos (na tabela POINTS), estes data sets serão criados, após a carga do Modelo do Servidor, e passarão a ser amostrados com os demais. Caso também estiverem definidas as taxas de amostragem de variáveis, os dois mecanismos estarão ativados, mas somente estarão nas listas de variáveis as que não estejam nos data sets. Respeitada a opção de protocolo definida na Configuração de canais.
DS Transfer Sets - (Cliente) Deve se escolher neste campo a opção Enabled, quando se desejar que haja a ativação do mecanismo de Data Sets Transfer sets, também conhecido por reportes espontâneos de dados. Com esta seleção, logo após a conexão do cliente ao servidor, este mecanismo será ativado para cada DS Transfer Set que esteja definido corretamente no cliente. Será feita a solicitação de alocação de um destes objetos do servidor, e envio de sua configuração e ativação, para o inicio da aquisição de dados Caso os data sets objetivos dos DS Transfer Sets sejam dinâmicos (na tabela POINTS), estes data sets serão criados, antes da ativação do DS Transfer Set.
Os data sets que forem objetivo dos DS Transfer Sets ativados, não serão incluídos no mecanismo de amostragem acima descrito. Poderão portando coexistir os três mecanismos, de amostragem de variáveis e de data sets com os reportes, porém em data sets e variáveis distintos.
Number of DSTS Available. (Servidor) - É o numero de DSTS (data set transfer set) máximo que o servidor deve disponibilizar para as requisições do cliente. POrtanto é o numero de reportes que estarão ativados simultaneamente pelo cliente.
Tag for comm status - Neste campo pode ser indicado o nome de um tag existente no projeto para receber indicação de sucesso/falha na comunicação, do ponto de vista funcional. O módulo aguarda um máximo de Timeout milissegundos (definido abaixo) para confirmar a atividade funcional do canal pela existência de trocas de mensagens quaisquer. No caso de falha o módulo coloca o valor deste tag em ZERO. No caso de sucesso coloca o valor em UM.
Remote AP Title - Este é o AP-title que será definido pelo servidor como AP-title LOCAL. Na definição do nó servidor é o AP-Title que estará definido pelo cliente como LOCAL. No servidor este AP-Title é utilizado na criação da BLT para a associação com este cliente.
Backup Station
Os parâmetros são os mesmos para a estação secundária, se houver.
Basicamente os campos diferentes serão o endereço IP e Porta do servidor redundante.
Normalmente os demais parâmetros de opções devem ser os mesmos para que o comportamento da estação backup seja o mesmo da estação primária.
Exemplo de configuração
A figura abaixo mostra exemplo de configuração de dois equipamentos conectados, um em modo Cliente e outro em modo Servidor. Veja os exemplos de Bilateral Table e Ap Titles. Neste exemplo ambos os módulos estão executando na mesma máquina, com Ports diferentes.
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